Racing Point Force India ganha a pista com nova decoração e mantém prêmio em dinheiro

A sexta-feira de treinos livres para o GP da Bélgica é a primeira oportunidade para ver, na prática, os efeitos das mudanças na Force India, que ganhou novo nome (Racing Point Force India) e se vê livre de todos os vínculos com a propriedade indiana – exceção da denominação, que não pode ser totalmente modificada.

As “panteras cor de rosa” mantêm a cor básica pelo fato de ser esta a identidade visual do patrocinador principal, a BWT, empresa de soluções para tratamento de água. A marca, aliás, ganhou tamanho e está agora também nas laterais dos VJM11 Mercedes, de onde desapareceu o Sahara que inclusive fazia parte do nome anterior – o grupo de empresas de Subrata Roy é investigado por fraudes fiscais em seu país de origem e o empresário chegou a ser preso. Também desapareceram todas as marcas pertencentes a Vijay Mallya, como a Kingfisher (cerveja e linhas aéreas).

Promovido a team principal, Ottmar Szafnauer, que era o diretor-técnico da escuderia de Silverstone, confirmou que o nome é provisório e foi adotado para mostrar que o time está sob novo comando – Racing Point é o nome oficial da holding encabeçada por Lawrence Stroll que entrou em acordo com a Justiça britânica para assumir a propriedade da equipe.

Além disso, o grupo conseguiu uma vitória importante e inesperada: ao abrir mão dos pontos marcados até agora (e da quinta posição entre os Construtores, o que valeria premiação em dinheiro significativa), foi possível garantir a parcela calculada pela Liberty Media em dinheiro referente ao desempenho nos anos anteriores, o que faz com que, financeiramente, a Racing Point Force India não comece do zero.

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