Recorde e novas asas nos testes em Hungaroring

Os dois dias de treinos da Fórmula 1 no Hungaroring são uma rara possibilidade no calendário para que os times verifiquem, na pista, mudanças aerodinâmicas e novidades no acerto dos carros fora da pressão da programação dos GPs. E, ao mesmo tempo, uma oportunidade interessante para que pilotos reservas ou de desenvolvimento (as principais equipes chegam a ter os dois) acumulem quilometragem real, deixando de lado o mundo virtual dos simuladores. E já há quem, com a temporada que não promete grandes perspectivas, comece a pensar no cenário para 2019, quando as asas dianteiras ganharão um desenho mais simples, sem tantos penduricalhos como defletores e aletas extras.

A terça-feira acabou marcada por um fato curioso, consequência da possibilidade de usar os sete compostos de pneus da Pirelli no trabalho (a fábrica disponibilizou inclusive alguns protótipos dos pneus para o ano que vem). Com o hypersoft (rosa), o italiano Antonio Giovinazzi estabeleceu, com a Ferrari, um novo recorde extra-oficial para os 4.381m: 1min15s648, absurdos 4s4 melhor do que a volta mais rápida no domingo, de Daniel Ricciardo, com os soft (amarelos). A marca foi registrada pouco antes da tempestade que comprometeu o trabalho no começo da tarde – algumas equipes ainda aproveitaram para andar com os pneus para pista molhada.

Mesmo a “quebrada” Force India ganhou a pista, com o canadense Nicholas Latifi (o mesmo cujo pai se tornou… acionista da McLaren). A Mercedes entregou ao líder da F-2, George Russell, a missão de testar nos dois dias, projetando as provas seguintes à pausa para as férias. Oliver Rowland (piloto da Manor no Mundial de Endurance e ex-F-Renault 3.5) foi o encarregado de avaliar a asa “modelo 2019” da Williams, enquanto Brandon Hartley ganhou a companhia do indonésio Sean Gelael na Toro Rosso.

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