Renault RS 19: igual, mas diferente

Renault RS 19. Ele era o carro para o Mundial de Fórmula 1 esperado para esta terça-feira (12), e deu as caras. Muito provavelmente decepcionando quem imaginava que a chegada de Daniel Ricciardo e os planos se brigar pela quarta posição entre os Construtores, aproximando-se da Red Bull, levaria a soluções mais radicais e diferentes.

A equipe técnica comandada por Bob Bell decididamente acredita na filosofia adotada nos últimos anos, como as formas externas do novato deixam claro. A carenagem do motor larga e com a entrada horizontal; forma e extensão do bico lembram, e muito, o RS18. As entradas de ar laterais curtas, carenadas e com um “efeito Coca-Cola” cada vez mais pronunciado seguem o caminho de boa parte da concorrência. Assim como um detalhe no cockpit que parece ter sido pensado para favorecer a circulação de ar em conjunto com o Halo – um pequeno degrau bem à altura do M da logomarca da seguradora Mapfre.

Além disso, chama a atenção o desenho do defletor dianteiro (onde está a marca da Microsoft), pensado como um pequeno sidepod para canalizar justamente o ar para o verdadeiro. O “aerochat” (de gato, em francês), o pequeno defletor lateral que lembra as formas de um felino, foi mantido, embora atendendo às novas dimensões previstas pelo regulamento. E ao menos numa primeira imagem, o RS19 mostra a predisposição para um acerto Rake (inclinado, com a traseira bem mais distante do solo do que a dianteira).

A Red Bull mostrou, nos últimos anos, que é possível fazer uma limonada com o limão da power unit de Vélizy. A questão é fazer do conjunto tão eficiente e equilibrado quanto o da concorrente que, aliás, fez as malas para a Honda.

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