Rolex 24 (6h): Show de Alonso em Daytona

Temperatura mais amena do que o previsto (na casa dos 14 graus), nada de chuva e quatro bandeiras amarelas. O primeiro quarto das 24h de Daytona foi marcado, acima de tudo, pelo desempenho impecável de Fernando Alonso a bordo do Cadillac DPi #10 da Wayne Taylor Racing. O asturiano tomou a liderança na volta 112 e a manteve até entregar o carro a Kamui Kobayashi, que só a perdeu para Pipo Derani e o Cadillac #31 por ter parado depois da neutralização provocada pelo acidente entre o Oreca #52 e o Cadillac DPi #84.

Os primeiros momentos da clássica da endurance foram marcados pelo duelo entre o Acura ARX05 DPi de Juan-Pablo Montoya e o Mazda DPi de Oliver Jarvis. O andamento dos pitstops deu, aos Cadillacs (penalizados pelo Balance of Performance) a chance de entrar na briga, que inicialmente parecia restrita aos protótipos das marcas japonesas. Quem rapidamente perdeu terreno foi o vencedor da prova de 2018, o Cadillac #5 da Action Express em que Christian Fittipaldi se despede das competições. Com um problema elétrico e danos na parte traseira, o trio também composto pelos portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa perdeu várias voltas parado nos pits. O Cadillac #85, de Rubens Barrichello, aparecia na oitava posição geral.

Na GTLM, vantagem ao fim das seis primeiras horas de corrida para o Corvette #4 de Oliver Gavin, apesar de um acidente curioso nos boxes com o outro carro da equipe, o #3, então pilotado por Jan Magnussen – os dois carros se tocaram quando paravam para o reabastecimento e a troca de pneus, com o 3 levando a pior. A BMW #25, de Augusto Farfus, ocupava a quarta posição.

A GTD também chegou ao primeiro quarto de prova com liderança brasileira: a Mercedes AMG GTD #33 com Felipe Fraga ao volante. O Acura #57 da Meyer-Shank, com Bia Figueiredo, era o terceiro colocado, com a Ferrari #51 de Daniel Serra em 10ºna categoria.