Sainz na Ferrari e Ricciardo na McLaren. Uma F1 diferente em 2021
Duas das principais peças do mercado de pilotos da F1 se moveram rápido depois da confirmação da saída de Sebastian Vettel da Ferrari. A escuderia de Maranello confirmou, nesta quinta-feira (14) a contratação de Carlos Sainz por duas temporadas para a vaga do alemão. O posto na McLaren também já tem dono. Daniel Ricciardo assinou com a equipe de Woking ‘por várias temporadas’ a partir do ano que vem.
Mattia Binotto, team principal da Ferrari, lembrou que a nova dupla (Sainz e Leclerc) será a mais jovem em 50 anos de história da Scuderia. Além disso, será a primeira temporada desde 2007 sem um campeão mundial no time. “Com cinco temporadas na F1, Carlos demonstrou possuir um grande talento e os valores técnicos e de caráter que o tornam ideal para ser parte da nossa família”, explicou o dirigente. Que fala em um novo ciclo para voltar à ponta na categoria. “Será um percurso longo e marcado por dificuldades, especialmente diante de um cenário econômico e técnico que muda de modo repentino e nos obriga a enfrentar o desafio de modo diferente. Mas acreditamos ter a melhor combinação possível para chegar lá”.
Sainz, 25 anos, chega à Ferrari após 102 GPs disputados por Toro Rosso (2015 a 2017); Renault (2018) e McLaren. Pela atual equipe, conquistou seu primeiro pódio, com o terceiro lugar no GP Brasil do ano passado. “Estou muito feliz com a oportunidade de correr pela Scuderia Ferrari e penso com entusiasmo em meu futuro com a equipe. Antes, no entanto, tenho um ano importante com a McLaren e não vejo a hora de voltarmos a competir”.
Salto
Na equipe comandada por Zak Brown, a saída de Sainz trouxe a possibilidade de um salto de qualidade. A chegada de Daniel Ricciardo é vista como mais um passo na retomada de prestígio da McLaren após a ótima temporada em 2019. “É mais um passo em nossa estratégia e colocará o time em uma nova dimensão”, define.

Na McLaren, o australiano de 30 anos terá um pacote técnico que lhe dará maior chance de voltar a brigar por pódios, o que inclui a motorização Mercedes. O campeonato passado mostrou como a Renault ainda não conta com um equipamento que a transforme pelo menos na quarta força do circo.
“Sou muito grato pelo tempo na Renault e por como fui aceito no time. Ainda não terminamos nossa história e não vejo a hora de voltar ao grid esse ano. Meu próximo capítulo ainda não chegou, então quero terminar o atual com força”, disse.
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