Sancionada lei que permite construção do novo autódromo no Rio de Janeiro
Uma quinta-feira importante para quem sonha com o retorno do Rio de Janeiro ao calendário do automobilismo e motociclismo nacional e internacional. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, sancionou o Projeto de Lei Complementar 273/2024, que estabelece as condições para a construção de um novo autódromo. A área determinada para ele está próxima ao terminal de BRT Mato Alto,
entre a Avenida Dom João VI e a Estrada da Matriz, em Guaratiba.
A lei aprovada oferece aos investidores envolvidos no projeto a chance de obter o direito de construção em outras regiões do Rio como contrapartida. O texto foi de autoria do próprio Poder Executivo e, em sua tramitação na Câmara Municipal, contou com amplo suporte, o que agilizou sua aprovação. O projeto prevê que o circuito ocupará apenas 2% do espaço total do terreno, com o restante se transformando em uma área de proteção ambiental permanente. Além disso, o complexo contará com instalações públicas como escola e praça de esportes e lazer e funcionará como um centro de eventos.
O terreno destinado a receber o novo autódromo permitirá o desenho de um traçado idêntico ao do Autódromo de Jacarepaguá, com os mesmos 5.020m e 11 curvas. O palco de F-1, MotoGP e Indy no Rio fechou definitivamente as portas em 2012 para dar espaço à Cidade Olímpica.
Promissor
Se é cedo para a certeza de que a Cidade Maravilhosa voltará a ter um autódromo à altura de sua tradição, o cenário é bem mais promissor que o do projeto anterior. A ideia inicial era de construir um circuito em meio à Floresta do Camboatá, em Deodoro, com projeto de Hermann Tilke, que chegou a ser revelado. Mais do que isso, um pré-contrato foi assinado com a MotoGP em 2021 para que o novo autódromo recebesse a competição no ano seguinte. Além dos planos mirabolantes envoltos em mistério e que nunca se concretizaram, o próprio prefeito Eduardo Paes deu fim aos planos para que o local se mantivesse como área de proteção ambiental.
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