Schumacher, Alonso e a chuva em ação no Barein
Se o fim de semana de GP do Barein já reservou emoções fortes, com a primeira pole e a vitória que escapou das mãos de Charles Leclerc, dois nomes em especial transformaram o primeiro dia de treinos extra-oficiais da categoria em Sakhir em mais um momento especial. Afinal, 13 anos depois, o sobrenome Schumacher volta a estar em uma Ferrari – agora é Mick que, como integrante da academia de jovens pilotos de Maranello, ganha a chance de estrear na categoria máxima com o SF90, que recebeu o número 29. Uma ocasião que valeu até mesmo a presença da mãe, Corinna.
Com a missão de levar a cabo o programa original de testes do time de Maranello para o dia, Mick, campeão europeu de F-3, foi à pista com os pneus brancos e, na melhor de suas 33 passagens pela manhã, registrou 1min33s943, décima marca entre os 12 pilotos que testaram (Romain Grosjean, com a Haas, marcou 1min31s256). O trabalho acabou interrompido e atrapalhado por uma tempestade (de água mesmo, não de areia), que resolveu desabar sobre a região barenita. De volta à pista, já no fim da tarde, pelo horário local, o alemão, com pneus macios, baixou quatro segundos em sua marca, rodando em 1min29s976, superado apenas por Max Verstappen, com a Red Bull Honda (1min29s379).
Não menos marcante é a presença de Fernando Alonso, de novo a bordo da McLaren e em seu primeiro contato com o MCL34/Renault. O espanhol cumpre a função de ‘cobaia’ da Pirelli, avaliando compostos para a próxima temporada e experiências da marca italiana – mesmo caso da Toro Rosso de Daniil Kvyat. Já Pietro Fittipaldi teve a chance de completar 20 voltas à tarde com a Haas, a melhor delas em 1min32s798.
Pneus
A Pirelli divulgou as escolhas de compostos de pneus para o GP da China, dia 14, milésima prova nas 70 temporadas do Mundial. Desta vez, Mercedes e Ferrari fizeram escolhas diferentes: Lewis Hamilton e Valtteri Bottas optaram por um jogo a mais dos pneus macios (no caso, o C4) que Sebastian Vettel e Leclerc. Quem resolveu arriscar na estratégia foi a McLaren, com nove jogos de logomarca vermelha para Carlos Sainz e Lando Norris.