Sebastien Ogier surpreende no primeiro treino do DTM em Spielberg

Existem pilotos cujo talento pode ser considerado ‘fora da curva’ e se, na geração atual, o francês Sebastien Loeb é o caso mais claro, seu xará e compatriota Sebastien Ogier não fica por menos. O pentacampeão mundial de rally (WRC) foi mais um convidado pela organização do DTM a reforçar o grid da categoria depois de Matthias Ekströem, que se despediu em Hockenheim e de Alessandro Zanardi em Misano Adriatico. Neste fim de semana, o nativo de Gap acelera uma sétima Mercedes AMG C63 DTM no Red Bull Ring, na etapa austríaca do campeonato, a penúltima do ano.

E acelerar é mesmo o verbo já que, pelo que mostrou no primeiro treino livre, o francês não pretende apenas fazer figuração. Quem imaginava um ritmo de volta muito acima do registrado pelos pilotos habituais da série se surpreendeu ao vê-lo em 17º entre os 19 carros, à frente das BMW de Phillip Eng e Bruno Spengler, e a promissor 1s696 da melhor marca do dia, estabelecida pelo austríaco Lucas Auer com outra C63. Seu carro está decorado com imagens de destaque da casa da estrela nos últimos três décadas da competição e a hashtag #30YearsDTM.

Ogier participou de uma sessão de treinos em Vallelunga (Itália) ao lado de Zanardi, mas, acostumado ao Ford Fiesta WRC, tem margem para evoluir ainda mais a cada volta completada na pista. Se tudo indica que em 2019 ele retornará à Citroën em busca de mais um título, a boa participação deve certamente deixar um gosto de quero mais e, quem sabe, a porta aberta para uma reconversão aos autódromos.

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