Segunda parte da maratona provoca estrago na caravana do Sertões
“Uma etapa digna de Rally Dakar”. Dita por quem não só competiu, mas venceu o maior desafio do fora de estrada mundial, a definição nada tem de exagero. E foi dessa forma que Leandro Torres, campeão entre os UTVs no maior rally do mundo em 2017 definiu a sexta-feira no Sertões.
A segunda parte da maratona, com a manutenção feita apenas pelos competidores em São Félix do Tocantins, reservou a mais longa especial em 27 edições da prova. E uma das mais difíceis. Foram 540 quilômetros até Bom Jesus, no Piauí.
Basta dizer que, entre os abandonos, estão os de Guilherme Spinelli/Youssef Haddad. Até então vice-líderes entre os carros com a Mitsubishi L200 Triton T1 FIA, capotaram e estão fora da prova. Problemas também para Bruno Varela/Gustavo Bortolanza, que perderam a liderança entre os UTVs. Os mais rápidos do dia foram Rodrigo Varela/Fábio Pedroso. E Deni do Nascimento/Idali Bosse comandam no geral.

Num percurso que exigiu mais de sete horas de mão de obra em meio a areia, pedras, poeira e calor, os únicos a iniciar e terminar o dia com a liderança mantida foram Tunico Maciel (Honda CRF450 RX/Honda Racing), nas motos, e Marcelo Medeiros, entre os quadriciclos. Gregório Caselani (Honda CRF450 RX/Honda Racing) foi mais um a enfrentar problemas e caiu para 10º. Jean Azevedo, companheiro de Tunico e Gregório, agora é o segundo, seguido por Bruno Leles (Yamaha WR450F/Yamaha Racing).
Sobre quatro rodas, Lucas Moraes/Kaíque Bentivoglio (Ford Ranger V8 T1 FIA) foram os mais rápidos da etapa, para assumir a liderança, à frente dos tricampeões Cristian Baumgart/Beco Andreotti (Ford Ranger V8 T1 FIA/X Rally Team).
Penúltimo dia
O penúltimo dia de prova nada tem de refresco para a caravana do Sertões. São mais 302 quilômetros cronometrados (941 ao todo) entre Bom Jesus e Crateús, já no Ceará.
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