Sem vaga na divisão principal, Mads Ostberg vai disputar o WRC2

A dança das cadeiras no Mundial de Rally e um problema comum às principais categorias – mais pilotos de qualidade que volantes à disposição – acabaram tirando da categoria principal um dos nomes mais consistentes das últimas temporadas. Com a redução dos investimentos da Citroën Racing (que ainda por cima teve de colocar a mão no bolso para ter de volta o hexacampeão Sebastien Ogier), o noruguês Mads Ostberg se viu diante de um impasse.

Sem contar mais com o Fiesta WRC de sua estrutura familiar, o Team Adapta, ele optou por brigar pelo título da WRC2 Pro, a competição para os carros no regulamento R5 com apoio direto de fábrica. E, a partir do Rally da Suécia, segunda etapa do campeonato, vai comandar um Citroën C3 da equipe belga DG Sport, mantendo a parceria com o navegador Torstein Eriksen.

“Tenho que admitir que estou desapontado por não ter a chance de seguir no mais alto nível em 2019, mas o rally para mim é mais do que uma profissão, é uma paixão. Abrir mão dos meus sonhos nunca foi uma opção e, por conta da experiência positiva com a Citroën nos últimos três anos, decidi aceitar essa proposta. Não será fácil desenvolver o equipamento a ponto de brigar pelas vitórias, mas espero fazer valer minha experiência para conseguir”, destacou Ostberg, que terá, como principais adversários, os dois pilotos alinhados pela Skoda: o também norueguês Ole-Cristian Veiby e o prodígio finlandês Kalle Rovanpera.

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