Stock promete anúncio de revolução para quinta-feira. SUVs a caminho?

Semana de decisão em Interlagos na Stock Car Pro Series (assim como na Stock Series e na F4 Brasil). E de novidades importantes para o futuro da principal categoria do automobilismo brasileiro. A Vicar, promotora da competição, programou para a tarde de quinta-feira (14) uma entrevista coletiva em que vai apresentar o que, segundo a empresa, será “a grande notícia do automobilismo brasileiro em 2023”.

A Stock vive a expectativa de mudanças radicais para a temporada 2025. Algumas delas antecipadas pelo Racemotor em maio, como a troca dos motores V8 por propulsores quatro cilindros 2.0 turbo. Parte do pacote técnico que inclui a adoção de um novo chassi (o Audace SNG01), mais leve, seguro e resistente. Os primeiros testes da novidade foram feitos com elementos da carroceria do Toyota Corolla, mas desde o começo ficou claro que as máquinas podem receber outras formas.

Se ainda não é possível bater o martelo, tudo indica que a Stock vai seguir o caminho aberto pela TC2000 argentina, primeiro campeonato do planeta a abrir espaço para as carrocerias de SUVs. Não só pela importância cada vez maior desse tipo de veículo no mercado, mas também (e por consequência disso), de um problema específico envolvendo a Chevrolet. A marca da gravatinha não oferecerá mais seu sedã Cruze e o Camaro, que poderia ser o substituto, deixará de ser produzido com motor a combustão. O Tracker se tornaria assim, uma opção quase obrigatória.

Se os japoneses poderiam seguir com o Corolla, contarão com duas possibilidades para ocupar seu lugar: o Corolla Cross (que divide a plataforma com o sedã) e o Yaris Cross, de lançamento previsto para 2024.

Uma mudança nessa direção ainda traria a chance da chegada de novas montadoras, já que Honda, Fiat, Citroen, VW, Hyundai, Nissan, Renault, Mitsubishi e Chery CAOA contam com modelos que se encaixariam na proposta.

Segunda aposta

Já que ainda estamos falando de possibilidades, outra delas seria a adoção de um combustível ainda mais sustentável para empurrar os novos motores. Parceira histórica da Stock, a Petrobras já desenvolve no Brasil os chamados e-fuels, que não usam petróleo em sua composição. Esse tipo de gasolina começa a ser adotado em categorias como a F-1, a MotoGP e o Mundial de Endurance, dentro de uma preocupação com as emissões de carbono e a mudança climática.

Respostas? Na quinta-feira o Racemotor mostra o que vem por aí.

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