Stoffel Vandoorne vai defender a HWA na Fórmula E. Nível do campeonato só aumenta
Era a Fórmula E ou uma possibilidade na Indycar Series. Pois, a menos que as concidências de calendário permitam a dose dupla, prevaleceu a primeira opção para o belga Stoffel Vandoorne, depois de confirmada sua saída da McLaren ao fim do Mundial de F-1. O piloto de 26 anos, depois de duas temporadas decepcionantes, embora limitadas pelo equipamento do time de Woking, terá a chance de defender a HWA (braço esportivo da Mercedes, que estreia em 2019/2020) na série para os monopostos elétricos, cuja quinta temporada se inicia em dezembro. E é mais um reforço e tanto para um campeonato que vive um momento de renovação, com novo carro, baterias, times, sistema de corrida – não haverá mais a troca de máquina ao longo de cada ePrix.
“Estou muito feliz por começar esse novo desafio, ainda mais em um time como a HWA. Vamos imediatamente ao trabalho”, explica o piloto de Courtrai, que participa hoje dos treinos coletivos da Fórmula E no Circuito Ricardo Tormo, em Valência, antes de fazer as malas para Austin e o GP dos EUA, domingo.
Vandoorne estreou na F-1 no Barein’2016 em lugar de Fernando Alonso e somou na ocasião seu primeiro ponto, o que pesou na escolha para titular em lugar de Jenson Button no ano seguinte. Com o trabalho comprometido pela pouca confiabilidade e desempenho do motor Honda, somou apenas dois sétimos lugares ano passado e, mesmo com o motor Renault, esse ano acumula modestos oito pontos. Por outro lado, vale lembrar que, com o apoio do Real Automóvel Clube da Bélgica (RACB), conquistou o título europeu de F-Renault; foi vice da World Series 3.5 e dominou em 2015 a GP2.