Testes da F2 chegam ao fim com bom desempenho de Piquet e Drugovich
O sábado em Yas Marina marcou não só o fim da temporada na F2, mas de uma era. A partir de 2020 (e do próximo teste coletivo), as máquinas da categoria de acesso à F1 ganham rodas aro 18, antecipando a mudança no circo. O que pode facilitar a tarefa dos novatos, já que todos terão de se adaptar à novidade.
Ainda com pneus e rodas aro 13, o dia em Abu Dhabi foi dominado por Nikita Mazepin e o carro da Carlin. O piloto russo não deve ficar no time, já que seu pai, dono do conglomerado Uralkali, negocia a subida da Hitech, que passaria a ser de sua propriedade. E pode ter Sérgio Sette Câmara como o outro piloto no ano que vem.
O tempo de 1min50s473 não foi suficiente para bater a melhor marca dos três dias: 1min50s124, de Louis Deletraz (Sauber Junior by Charouz). O campeão da F3 FIA, Robert Shwartzman (Prema) e o neozelandês Marcus Armstrong (ART) mostraram bom ritmo logo de cara e já se credenciam a ser os melhores estreantes do próximo campeonato.
No acumulado, Pedro Piquet (Sauber Junior by Charouz) e Felipe Drugovich (MP Motorsport) chamaram a atenção pela qualidade e pela quantidade. O filho de Nelson mais uma vez foi quem mais andou (88 voltas no sábado e 245 ao todo). Terminou os treinos com a oitava melhor marca, a apenas 0s688 do tempo de Deletraz.
Já o paranaense que, ao contrário de Piquet, ainda não se decidiu sobre a mudança, chegou ao décimo melhor tempo com o carro do modesto time holandês. Um desempenho que pode acelerar os planos depois de um ano de difícil aprendizado na F3 com a Carlin Buzz. Testando pela Campos, Guilherme Samaia ficou em 21º, à frente do indiano Mahaveer Ragunathan.
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