Time que já esteve no Brasil confirma candidatura para a F-1 2026
Uma equipe que já teve filial no Brasil é a mais nova a confirmar sua candidatura para integrar o grid do Mundial de F-1 a partir de 2026. A Hitech Racing revelou nesta segunda-feira ter encaminhado, à FIA, a documentação necessária para o processo de seleção que, até o mês que vem, definirá possíveis novas entradas na categoria, em seu novo ciclo técnico. O time comandado pelo ex-campeão mundial de kart Oliver Oakes passou a ter participação societária (25%) do bilionário Vladimir Kim, do Cazaquistão, com negócios nas áreas de mineração (cobre), serviços financeiros e aviação executiva.
Segundo o comunicado, a ideia é mostrar que a escuderia sediada em Silverstone “tem experiência, pessoal e estrutura para competir com os melhores times do mundo”. Presente nas categorias de formação do automobilismo britânico e na F-3 FIA, a Hitech chegou à F-2 em 2020, quando o grid foi ampliado de 20 para 22 carros. E teve como principal financiador Dimitry Mazepin, pai de Nikita Mazepin – nele o russo fez sua trajetória até pilotar para a Haas, em 2021. A invasão russa à Ucrânia e as sanções praticadas inclusive pela FIA fizeram o bilionário revender sua participação.
F-3 e Stock
A Hitech esteve presente no Brasil de 2009 a 2017 por iniciativa do engenheiro paranaense Rodrigo Contin, com participação no Brasileiro de F-3 e na Stock Light (atual Stock Series) e, em seguida, se transformou em uma empresa de desenvolvimento de carros elétricos. Contin trabalhou na estrutura sediada em Silverstone e obteve autorização de uso do nome para seu time.
Se a motorização ainda é uma incógnita, a equipe britânica hoje acolhe pilotos dos junior teams tanto da Red Bull quanto da Alpine, o que abriria possibilidades interessantes. Antes dela, a Andretti (em parceria com a Cadillac); o Panthera Team Asia e o projeto Formula Equal, de Craig Pollock, revelaram ter apresentado seus projetos à FIA. O grande obstáculo ao aumento do grid na F-1 é a resistência das atuais equipes, que não querem uma divisão ainda maior dos ganhos repassados pela Liberty Media.
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