Um pouco de Brasil no pódio da McLaren em Interlagos
Muita gente se perguntou sobre a ausência de Sérgio Sette Câmara, piloto de desenvolvimento da McLaren, em Interlagos, no fim de semana do GP Brasil de Fórmula 1. Pietro Fittipaldi, que tem o mesmo posto na Haas, podia ser visto nos boxes e escritórios da escuderia norte-americana na pista paulista. Houve quem imaginasse que tivesse alguma ligação com a interrupção do contrato entre a Petrobras e o time de Woking, anunciada antes do GP do México.
Nenhuma relação. Na verdade, o piloto da DAMS na Fórmula 2 trocou a presença em casa por uma função bastante útil para a equipe comandada por Zak Brown. E que acabou parte do esforço que valeu, à McLaren, seu primeiro pódio desde o GP da Austrália de 2014 (Kevin Magnussen e Jenson Button).
O mineiro esteve em Woking até a sexta-feira trabalhando no simulador. Ele ajudou os engenheiros, de forma remota, a determinar um melhor acerto para os 4.309m do Autódromo Internacional José Carlos Pace. E nem tanto pelo fato de ter alguma intimidade com o circuito – competiu no Brasileiro de F-3 de 2014 pela Cesário Fórmula 1. Uma ajuda favorecida pelo fato de que a F-2 não integra a programação dos GPs no Hemisfério Sul.
O contrato do mineiro com o time tem validade até 31 de dezembro deste ano. Mas há interesse das duas partes em prorrogá-lo, independentemente do programa de pista de Serginho para 2020.
Siga o Racemotor no: