Verstappen é o mais rápido na pré-temporada da F-1. Tsunoda impressiona
A pré-temporada mais curta da história recente da F-1 chegou ao fim com Max Verstappen (Red Bull RB16B Honda) como mais rápido no Bahrain. Se a marca de 1min28s960 não é certeza de superioridade sobre os rivais, já decreta uma grande derrotada: a FIA. Afinal, mesmo com a regra que proibiu recortes e apêndices aerodinâmicos numa faixa da parte traseira do assoalho e mexeu também no difusor, o tempo colocaria o holandês no Q3 do último GP em Sakhir (circuito completo). Sinal de que os projetistas conseguiram compensar boa parte da perda do downforce provocada para reduzir o estresse nos pneus.
Verstappen conseguiu o tempo com o composto C4 de pneus – provavelmente faria ainda melhor com o C5. E ficou à frente da primeira surpresa da temporada: Yuki Tsunoda, com a AlphaTauri AT02. O japonês completou 91 voltas e, na melhor delas, por pouco não andou abaixo de 1min29 – fez 1min29s053. Carlos Sainz levou a Ferrari SF21 ao terceiro posto (1min29s611) em meio a algum otimismo do time de Maranello. Para o team principal Mattia Binotto, a nova unidade de potência 056/6 resolveu o problema da falta de velocidade em reta da antecessora.
‘Mais difícil’
A Mercedes terminou os três dias de treinos com ‘a pré-temporada mais difícil dos últimos anos’, nas palavras de Valtteri Bottas. O finlandês completou 86 voltas pela manhã em condições de corrida (pneus C2) e marcou 1min32s406. Mas Lewis Hamilton teve de esperar para entrar na pista à tarde e, em suas tentativas com os pneus mais macios, marcou 1min30s025. Além disso, voltou a rodar, o que confirma alguma dificuldade para se ajustar ao comportamento do carro com as mudanças nas regras.
Problemas também para a Aston Martin e Sebastian Vettel, que voltou a ter a programação limitada, desta vez por um problema de pressão do turbo no motor Mercedes. O que impediu o alemão de andar com pneus macios na segunda metade do treino.
Os melhores tempos dos três dias:
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