#WeRaceAsOne: F1 marca posição contra o racismo
O Mundial de F1 vive um cenário raro no automobilismo, com um piloto negro como seu nome de maior destaque nas últimas temporadas. E diante das manifestações globais contra o racismo – Lewis Hamilton participou de uma no fim de semana, em Londres – resolveu também marcar posição. E transformou a mensagem de inclusão numa campanha, que já será visível no GP da Áustria, dia 5. Com a hashtag #WeRaceAsOne, a categoria quer também homenagear todos os que estão na linha de frente no enfrentamento à Covid-19.
Com um slogan semelhante ao adotado pela Nascar (“we will listen and learn”, ou “vamos ouvir e aprender”), a F1 sinaliza, inclusive, a adoção de medidas para garantir a possibilidade de acesso de minorias (em termos da categoria). E deixa claro que se trata, a partir de agora, de um compromisso definitivo.
“Como um esporte global nós devemos representar a diversidade e as preocupações sociais de nossos fãs, mas também precisamos ouvir mais e entender o que precisa ser feito, e apresentar soluções”, destacou Chase Carey, CEO da categoria. Dona dos direitos comerciais da F1, a Liberty Media é sediada nos Estados Unidos, e se posiciona diante da mobilização provocada com a morte de George Floyd por um policial, em Minneapolis.
Entre as diversas ações pensadas para mostrar a campanha está a adoção de um arco-íris com 10 cores (uma representando cada equipe) que será colocado no Halo dos 20 carros da categoria.
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