World of Outlaws reabre temporada do esporte nos Estados Unidos

Não foi apenas o primeiro evento do automobilismo desde a pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos. A prova dos sprint cars da série World of Outlaws em Knoxville (Tennessee) marcou, na verdade, a retomada das disputas esportivas no país com o maior número de casos da doença. E mostrou como deve ser a realidade nas pistas até que seja possível voltar a uma normalidade. O vitorioso da noite foi David Gravel (Jason Johnson Racing).

A categoria convidou 48 pilotos, em boa parte destaques da temporada, mas também nomes como Kasey Kahne e Kyle Larson para brigar por uma premiação de US$ 10 mil. O primeiro substituiu o australiano James McFadden, que defende seu time, mas está no país natal. Já o segundo reapareceu em ação pela primeira vez depois de ser punido pela Nascar e perder o volante do Camaro #42 na Ganassi. O havaiano usou uma expressão de cunho racista durante uma prova virtual na quarentena.

A ausência de público no oval de terra batida de meia milha (804,5m) não foi a única diferença em relação às corridas habituais. Tão logo desciam dos carros os pilotos usaram máscaras de proteção, assim como mecânicos e oficiais. E as premiações ocorriam com os competidores distantes um do outro.

Duelo

A sequência de qualificação e baterias classificatórias acabou deixando Kahne pelo caminho. Já Larson conseguiu chegar à prova final, recebendo a bandeirada em décimo. A briga pela vitória ficou entre Gravel e o australiano Ian Madsen, que se manteve na ponta até duas voltas do fim, apesar da pressão do rival.

Quando finalmente conseguiu uma vantagem confortável, Madsen escorregou duas vezes na entrada da reta principal, permitindo a Gravel se reaproximar e tomar a ponta, a duas voltas do fim. O evento foi transmitido apenas em pay-per-view e, não por acaso, registrou recorde de audiência.

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