Rowland completa o grid na Fórmula E e categoria ‘namora’ com a Coreia do Sul

Ele já havia participado dos testes coletivos de Valencia justamente no lugar de Alexander Albon, que deveria ser o piloto da Nissan para a temporada 2018/2019 da Fórmula E mas, como se sabe, aceitou a proposta da Toro Rosso para estrear na Fórmula 1 ano que vem. E acabou confirmado pelo time nipônico (em parceria com a francesa DAMS, que já defendeu na F-2. O britânico Oliver Rowland ocupa o 22º e último posto disponível na disputa entre os monopostos elétricos, que começa dia 15 nas ruas de Ad Diriyah, Arábia Saudita.

Com 26 anos, Rowland é mais um caso de talento que esbarrou na falta de suporte e cockpits nas categorias de ponta depois dos ótimos resultados desde o kart. Ele foi um dos integrantes do programa da fundação inglesa Racing Steps (RSF), o que o permitiu chegar até o último degrau antes da F-1. Daí em diante, no entanto, se voltou para a endurance, comandando o protótipo Ginetta LMP1 nas 24h de Le Mans e disputando provas do Blancpain GT a bordo de uma Mercedes AMG GT3. Agora, formará dupla com o campeão de 2015/2016, Sebastien Buemi. “Serei parte de uma categoria que reúne alguns dos principais pilotos do mundo. É uma honra ser escolhido pela Nissan eDAMS, assim como ter Sebastien como companheiro”, destacou.

E enquanto a categoria se prepara para a quinta temporada e o Brasil segue fora do circuito, mais um país dá passos concretos para se juntar ao calendário. O CEO da Fórmula E Alejandro Agag assinou um memorando de entendimento com o grupo sul-coreano JSM Holdings para a realização de uma etapa nas ruas de Seul em 2020 (parte do campeonato 2019/2020), com as áreas em torno da praça Gwanghwamun e da prefeitura como as preferidas para o desenho do traçado. Além de ampliar os horizontes da F-E, trata-se de uma ótima oportunidade de reconciliar o público do país asiático com o automobilismo, depois da mal sucedida experiência da F-1 no circuito de Yeongam, numa região isolada e de pouca estrutura.