Racing Engineering reforça a Nascar Euro Series. Falta de patrocínio deixa brasileiro fora

Aos poucos e de maneira constante a Nascar Whelen Euro Series ganha força e qualidade em seus grids. O campeonato, cria da FJ Racing, empresa do piloto francês Jêrome Galpin, com as bênçãos da Stock norte-americana, parte para mais uma temporada com perspectiva de pelo menos 35 carros, que são sempre divididos entre um piloto da categoria Elite 1 e outro da Elite 2.

Já contando com uma equipe dos EUA (a GoFas, que alinhará ninguém menos que Jacques Villeneuve) e reforçada pelo time da família Bleekenmolen, a NWES passa a contar com mais uma estrutura tradicional no automobilismo europeu, que alinhará dois Ford Mustang: a espanhola Racing Engineering, de Alfonso de Orleans-Borbón, descendente da família real. A escuderia, com as cores da bandeira nacional, tem trajetória de vitórias e títulos na GP2; na Renault World Series e, mais recentemente, na European Le Mans Series. Se os pilotos serão confirmados oficialmente nos próximos dias, um nome já é certo: o de Ander Vilariño, tricampeão da NWES na Elite 1.

Por outro lado, a representação brasileira no campeonato perde seu principal nome. Apesar das propostas de várias equipes, o mineiro Felipe Rabello não conseguiu patrocinadores para seu terceiro ano completo, em que subiria da Elite 2 (na qual venceu duas vezes) para a Elite 1. “Seria sensacional andar com o Villeneuve e os pilotos que estão chegando, o nível será altíssimo. Devido aos bons resultados, recebi convites para andar com orçamentos bem mais baixos que os habituais mas, infelizmente, sem apoio, é impossível competir. Espero poder voltar em 2020”, explica Rabello, que ano passado defendeu a forte estrutura belga da PK Carsport.

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. AceitarLeia mais