Indústria do tabaco volta a expor marca na Indycar. E no carro de Alonso

Boa parte do sucesso de equipes como Lotus, McLaren e Ferrari (Fórmula 1) e Penske (Indycar) entre os anos 1970 e 1990 se valeu da força do patrocínio da indústria do tabaco. Vale lembrar que a marca Gold Leaf foi a primeira extra-pista a aparecer no circo (com direito ao título póstumo de Jochen Rindt em 1970). Viriam depois John Player Special, Camel, Lucky Strike Marlboro, entre outras.

Com as restrições cada vez maiores à publicidade ‘fumante’, algumas marcas se mantiveram envolvidas com o automobilismo de forma subliminar, como a Phillip Morris, com a Ferrari e a Penske. Nos dois casos, logomarcas e decorações apenas remetiam aos produtos, sem citação direta. No ano passado, a multinacional passou a expor nos carros de Maranello as logos do programa Mission Winnow, que não está diretamente ligado a nenhum produto. Ainda assim, o medo de represálias tirou as inscrições dos SF90 no GP da Austrália.

Pois o faro comercial de Zak Brown, hoje homem-forte da McLaren, é o responsável pelo retorno de uma publicidade ligada diretamente ao tabaco. Nos treinos extra-oficiais para as 500 Milhas de Indianápolis, nesta quarta, Fernando Alonso apareceu pela primeira vez com a marca da R.J Reynolds Vapor em seu macacão, bem como dos cigarros eletrônicos Vuse, do mesmo grupo.

Ao menos por enquanto, não existe, na legislação norte-americana, impedimentos à exposição de produtos de tabaco ‘eletrônico’, considerados menos nocivos ao organismo que os tradicionais.

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