Quarta-feira triste, com a partida de uma torcedora especial da F1

Pequena só no tamanho. Mas imensa na paixão pelo automobilismo (em especial a F1) e pelo Atlético, o time do coração. Assim era Ana Luiza Kalil, que se foi nesta quarta-feira depois de uma longa luta contra um câncer ósseo, que incluiu um transplante de medula. A mineira sofreu complicações pulmonares no começo da semana e não resistiu a dois AVCs.

No GP Brasil de F1 do ano passado, graças ao empenho da amiga Bia Rosenburg (que também aparece na foto da matéria) e da jornalista Julianne Cerasoli, Aninha teve a chance de acompanhar toda a movimentação do circo de perto. Um presente inesperado, que deu a chance inclusive de conhecer de perto Daniel Ricciardo, que já havia sido inspiração.

Há dois anos, a torcedora ganhou um concurso feito pelo então piloto da Red Bull para o melhor ‘shoey’ – a tradição que iniciou de comemorar os pódios bebendo o champanhe na sapatilha. Ela festejou os 100 dias de transplante fazendo como o australiano, e ganhou um par de sapatilhas autografadas.

https://twitter.com/analuizakalil/status/1064529390321745923

Com sede de viver, ela fez questão de voltar de São Paulo a Belo Horizonte para participar de um casamento e, no domingo, estava novamente em Interlagos para não perder nem mais um minuto da corrida vencida por Max Verstappen.

Da Inglaterra, onde volta à pista no fim de semana para o GP 70 anos da F1, Ricciardo lamentou a morte de Aninha pelas redes sociais. “Triste por saber da notícia. Ana era uma pessoa incrível que animou o paddock com seu sorriso no Brasil ano passado e não se importava com meu estranho shoey. Todos os meus pensamentos, com amor”

Ficam o exemplo de superação, de amor pela F1 e a lembrança, que o Racemotor registra numa quarta-feira que amanheceu triste.

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