Igor Fraga tem futuro indefinido para a temporada 2021

Em que categoria Igor Fraga estará na temporada? No início do terceiro mês de 2021, a pergunta segue sem resposta. E as opções são cada vez mais escassas para um piloto que, depois do terceiro lugar na F-Regional Europa de 2018, venceu a Toyota Racing Series do ano passado. Trajetória que o fez somar pontos suficientes no ranking da Superlicença para testar um F1. E o levou à F3 FIA, com direito ao apoio da Red Bull. Mas que esbarrou na gestão da equipe Charouz, dentro e fora da pista.

Na categoria de acesso à F1, o mineiro nascido em Kanazawa (Japão) teve de lidar com o pior equipamento do grid, além das inúmeras falhas mecânicas. Pontuou apenas uma vez (Silverstone). Seus apoiadores (Red Bull e o game Gran Turismo, do qual foi campeão FIA em 2018) tentaram levá-lo para a Hitech já na última etapa do campeonato, mas a equipe checa não aceitou um acordo para liberá-lo antecipadamente e fez de tudo para impedir um desfecho.

Segundo o Racemotor apurou, justamente aí começaram os problemas e indefinições, em nada relacionados com o desempenho de pista de Fraga.

Silêncio

Tanto o piloto quanto seus familiares optaram pelo silêncio até que haja uma situação encaminhada. Na F3 FIA, a única possibilidade é o lugar vago na Carlin – a permanência na Charouz, que não anunciou nenhum de seus três pilotos, é totalmente improvável.

Entre as demais possibilidades estaria um retorno à F-Regional European (que se uniu à F-Renault numa categoria única). Sua ex-equipe DR Formula já confirmou seus três pilotos – um deles Gabriel Bortoleto -, mas ainda há lugares em outros times. A Euroformula Open seria outra – emprega os chassis Dallara F320. Com o mesmo equipamento, uma opção seria a Superformula Lights japonesa – Igor começou no kart no país, fala perfeitamente o idioma e é admirado pelos feitos nas pistas reais e virtuais.

Voltar ao automobilismo norte-americano também seria um caminho – foi quarto na USF2000 em 2018 pela Exclusive Autosport. Neste caso, os caminhos lógicos seriam a Indy Pro 2000 (a exemplo do que fez Enzo Fittipaldi) e a F-Regional Americas. Que oferece, ao campeão, uma temporada na Superformula japonesa.

De todo modo, também há o risco concreto de que Fraga não tenha um programa para o ano, o que seria de se lamentar diante da trajetória e do potencial demonstrados pelo piloto de Ipatinga.

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