No Atacama, Extreme E faz sua primeira prova na América do Sul

A Extreme E, competição com os buggies elétricos Odyssey 21, desembarca na América do Sul pela primeira vez, para a quarta etapa da temporada 2022, no próximo fim de semana. Não na Amazônia brasileira, que deveria receber a competição no ano passado; nem na Patagônia argentina, que também integrou o calendário, modificado pela pandemia de Covid-19. O Deserto do Atacama, no Chile, foi o escolhido, com as cidades de Antofagasta e Calama como base.

A região é uma das principais fontes de cobre do planeta. O metal é fundamental para a transmissão de energia elétrica graças à sua conectividade e, por isso, ganha importância também nos veículos movidos por ela. Não por acaso, ele dá nome à prova (Copper X Prix). Um dos objetivos é mostrar como a mineração tem adotado práticas mais sustentáveis – em 2010 um soterramento em uma mina de cobre parou o Chile até o resgate bem-sucedido dos 33 trabalhadores.

O campeonato é marcado pelo domínio da Rosberg X Racing (RXR), que ficou com o título de 2021. Johan Kristofferson e Mikaela Ahlin-Kotulinsky somam 75 pontos, 32 a mais que a dupla da Ganassi (Sara Price e Kyle Leduc, vencedores inéditos na primeira prova da Sardenha).

A programação do Copper X Prix se inicia no sábado, com as duas sessões de qualificação (10h e 15h, de Brasília). No domingo é a vez das semifinais; da Crazy Race (repescagem) e da final, com largada ao meio-dia, pelo horário brasileiro.

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