Briga por títulos brasileiros é atração no 2° Rally Terra Verde, em São Carlos

Uma só prova, dois campeonatos e muitos títulos em aberto. Assim será a segunda edição do Rally Terra Verde, entre os dias 01 e 03 de dezembro, em São Carlos (SP), com parque de apoio montado na Fazenda Álamo. O evento é válido pelas etapas finais dos Brasileiro de Rally Baja CBM (motos e UTVs) e Rally Cross-Country CBA (carros) e, com isso, consagrará os campeões da temporada 2023. 

Se algumas categorias já estão bastante encaminhadas ou, até mesmo, têm os campeões confirmados (caso da geral e da MT1, nas motos, nas mãos do mineiro Francine Rossi), em outras, a expectativa é de uma luta que seguirá até o último quilômetro da especial de domingo (03). O melhor exemplo é o da UTV1, a principal categoria dos UTVs no Rally Baja. 

Até o Rally Poeira (etapa que antecedeu o Rally Terra Verde), a liderança era do piloto Guilherme Cysne. Um problema na qualidade do combustível usado no segundo dia, o fez abandonar a etapa e abriu caminho para que Bruno Varela tomasse a ponta da classificação. Os dois chegarão a São Carlos separados por 19 pontos e com papeis definidos. O representante da ‘Família da Poeira’ poderá administrar a vantagem. Já Cysne encara o Terra Verde como franco-atirador. 

“Mesmo com dois títulos do Brasileiro de Baja, fico ansioso quando chega essa fase do campeonato, ainda mais com chances de ser campeão. Acredito que isso é bom, porque significa que dou importância e estou focado na competição. Neste ano, a concorrência está muito forte e tudo pode acontecer. Estou na liderança, mas vou acelerar no Rally Terra Verde como se estivesse lá atrás, tentando uma recuperação”, destaca Bruno, que confirma a estratégia. “Vou entregar o meu melhor. Cuidar muito bem do equipamento – as quebras são sempre um problema nos ralis, porque enfrentamos muita pancada por centenas de quilômetros. Por isso, a nossa equipe precisa estar 200% focada e confiante no trabalho que está fazendo”, completa. 

Cysne também não esconde a ansiedade para o desafio final. “A expectativa é muito grande, já que eu venho o ano todo disputando a ponta do ranking com pilotos como Lucas Moraes, Kaique Bentivoglio e o Bruno. O combustível batizado me prejudicou e tirou pontos valiosos, mas o Brasileiro só termina na bandeirada final, e como a matemática me dá chance, vou arriscar bem mais. Terminar em segundo, terceiro ou quarto não muda nada para mim. Acredito que o trecho cronometrado seja bem técnico e o equipamento certamente estará bem acertado”, enfatiza Cysne. 

Percurso

Pilotos e navegadores vão encarar 240km de rali, divididos em dois dias de prova, mais um prólogo de 8,5km que definirá a ordem de largada para o primeiro dia de velocidade. De acordo com o diretor geral da Rallymakers – organizadora do evento, o Rally Terra Verde será pura navegação, com muitas mudanças de direção e obstáculos de percurso. 

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