Ad Diriyah abre sexta temporada da Fórmula E. Alemães reforçam o grid
Chegou a hora da sexta temporada da categoria que mais cresce em termos de visibilidade no automobilismo mundial. A Fórmula E se tornou uma realidade tão atraente para as montadoras que duas delas, com ampla tradição nas pistas, reforçam o grid do campeonato. Mercedes e Porsche chegam dispostas a manter a tradição de conquistas e mostrar que sabem vencer também sem gasolina. Como na edição passada, Ad Diriyah, patrimônio histórico próximo a Riyadh, Arábia Saudita, abre a série com uma rodada dupla.
A casa da estrela se preparou com o time HWA Racelab, que acumulou todo o tipo de informação e deu rodagem a engenheiros e mecânicos. Mantido Stoffel Vandoorne, recrutou o campeão antecipado da F-2 Nyck de Vries. Já a marca de Zuffenhasen fez toda sua preparação em casa. E optou por dois pilotos que a defenderam no Mundial de Endurance (FIA WEC): Andre Lotterer e Neel Jani.
Mudanças também nos times que já disputavam o campeonato. Única equipe sem apoio de fábrica, a Geox Dragon, de Jay Penske, filho de Roger, aposta em Brandon Hartley e Nico Müller. A Jaguar trocou Alex Lynn por James Calado; enquanto a campeã DS Techeetah se reforçou com o português Antonio Felix da Costa. Seu lugar na BMW iAndretti agora é de Max Gunther.
Brasileiros
Nos times dos brasileiros, a continuidade é a marca. Especialmente no Audi Sport ABT que, desde a primeira temporada, alinha Lucas di Grassi (campeão em 15/16) e Daniel Abt. Já Felipe Massa faz seu segundo ano na categoria pela Venturi, ao lado de Edoardo Mortara. Desta vez, no entanto, com propulsor Mercedes, o que justifica o otimismo, como ele explica na entrevista.
Circuitos
A principal preocupação da organização foi em reduzir o número de chicanes ou pontos que provoquem os engavetamentos das primeiras voltas. O elevado número de interrupções com bandeira vermelha foi o ponto negativo da Season 5, a primeira com os Spark Gen2, que dispensam pitstops para a troca do carro. E um aspecto ainda mais importante agora com 24 máquinas no grid.
Seul, na Coreia do Sul (3/5) e Jacarta, Indonésia (6/6) são novidades, enquanto Londres volta ao calendário com um percurso em parte coberto no centro de exposições ExCel. A rodada dupla encerrará o campeonato, em 25 e 26/7. Hong Kong, que vive sérios protestos, deu lugar a Marrakesh (Marrocos), que era a primeira reserva no calendário, com 12 paradas.
A programação do ePrix de Ad Diriyah começou com o shakedown, nesta quinta. Na sexta, depois do treino livre, os carros entram na pista para a qualificação, às 6h (de Brasília), seguida pela primeira corrida, às 9h30. Horários que se repetem no sábado (23).
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