BMW i8 GTR: parece, mas não é…

O fim de semana foi marcado por uma prova de 24h que, embora pouco badalada por aqui, levou 44 carros à pista no autódromo de Zolder e vários craques locais e estrangeiros – entre eles Dries Vanthoor, Anthony Kumpen, Bert Longin, Jeffrey Van Hooydonk, Kenneth Heyer, para citar os mais conhecidos. Uma etapa da série Belcar de endurance, conhecida por reunir protótipos (CN e LMP3), GTs, carros de turismo preparados para encarar provas de longa duração e outras máquinas inusitadas, como um Chevrolet Camaro Trans-Am TA2, semelhante ao usado pelo brasileiro Rafa Matos para liderar a série norte-americana da categoria.

Pois há espaço de sobra para a criatividade e, na lista de inscritos, também chamou a atenção uma BMW i8 GTR da equipe Hamofa Motorsport. Ainda que a casa bávara não tenha qualquer programa de competição para seu esportivo híbrido (a não ser funcionar como o safety car da Fórmula E), poderia bem ser uma iniciativa particular para aproveitar a propulsão alternativa, num campeonato em que ela se encaixaria sem problemas.

Numa primeira olhada, o carro tem dimensões de i8, jeitão de i8 mas… não é exatamente um. O time, que é parte de uma empresa de tecnologia em metais (e principalmente motores diesel), resolveu fazer como vários campeonatos e categorias fazem: chassi tubular (desenvolvido pela francesa Solution F), carroceria que reproduz as formas do modelo de produção mas, em lugar do modesto propulsor a gasolina da versão de rua, está mesmo o V8 4.0 que equipa a Z4 GT3, que ainda acelera em algumas provas pelo mundo, com mais que razoáveis 540cv.

Uma base que, na teoria, daria menos trabalho e seria mais confiável do que um híbrido, mas que resistiu a apenas 209 voltas das 806 completadas pelos vencedores. Ainda que com um potencial interessante, rodando a sete segundos da volta mais rápida da corrida.

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