Brasileiros encaram edição 2021 do Six Days Enduro na Itália

Depois do adiamento em 2020 devido à pandemia, chegou a hora de uma das mais tradicionais provas do motociclismo mundial. As regiões italianas de Piemonte e Lombardia (norte do país) recebem a 95ª edição do International Six Days Enduro (ISDE), ou Six Days, como é mais conhecido. Uma verdadeira olimpíada da modalidade já que, além da classificação individual – masculina e feminina –; existe a disputa por países. E o Brasil quer confirmar a condição de um dos 10 melhores, depois da oitava posição em 2017.

Para isso, conta com a força de Bruno Crivilin, hoje o quinto do Mundial na classe E1 (motos dois e quatro tempos até 250cc). O capixaba acelera a Honda CRF250RX da equipe S2, de Alex Salvini e larga por sua terceira medalha de ouro. Gustavo Pellin, prata em 2019, retorna com uma Beta, na E3. Mesma moto do capixaba Patrik Capila (E2), prata no Chile, em 2018. O paulista Vinícius Calafati (Honda CRF450RX/Honda Racing Brasil) estreia no ISDE, na E2. A ausência este ano é do mineiro Gabriel Soares, o Tomate, ouro em sua primeira participação, há dois anos. Uma contusão que comprometeu sua temporada o impediu de se preparar na condição adequada para o desafio.

Além disso, três pilotos estão inscritos na Club, que reúne os pilotos inscritos individualmente, num time que leva o nome da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM). Destaque do Brasileiro de Enduro FIM, o mineiro Fernando Pereira, o ‘Juruna’ comanda uma KTM. Com a mesma moto alinham o diretor de Enduro da CBM Maurício Brandão e o experiente Carlos Augusto Constantino, o ‘Guto’.

A prova

Ao todo são 651 os inscritos (150 na Trophy e 501 na Club). A base da prova é o aeroporto de Rinvazzano Terme, próximo à cidade de Pavia. Nos três primeiros dias, os pilotos vão encarar um circuito (especiais cronometradas + deslocamentos) de 195 quilômetros. No quarto e quinto dia o percurso será de 198km cada. O sábado é reservado ao Cross Test (na pista de Valle Scrivia) que fecha a disputa e confirma os campeões. Ao todo, quase 1.200km de trilhas que exigem preparo físico e técnica. A cor da medalha entregue a quem supera o desafio depende do tempo total obtido na comparação com o melhor de cada categoria (E1, E2 e E3).

Siga o Racemotor no:

Threads

Instagram

Facebook

X

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. Aceitar Leia mais