Cadillac #10 e Augusto Farfus repetem vitória nas 24h de Daytona

O grid foi um dos menores da história da prova (38 carros largaram), mas a 58ª edição das 24h de Daytona também teve recorde positivo. Ao completar 833 voltas pelo traçado da Flórida, o Cadillac DPi V.R. #10 da Wayne Taylor Racing estabeleceu a maior distância percorrida ao longo de duas voltas do relógio pelo circuito que usa boa parte do oval. E se desta vez Fernando Alonso e Jordan Taylor não estavam no time, Scott Dixon e Ryan Briscoe se juntaram a Kamui Kobayashi e Renger van der Zande.

Um domínio que começou a ser construído já a partir das primeiras seis horas de corrida. Com direito a estratégia para liderar no período e, assim, pontuar para o North American Endurance Challenge (NAEC), certame paralelo que inclui as quatro provas longas do calendário da IMSA Weathertech. Kobayashi chamou especialmente a atenção pelo ritmo fortíssimo durante a noite, tanto mais que apenas quatro bandeiras amarelas neutralizaram a disputa.

E nem mesmo uma punição de parada nos boxes por dois minutos devido a uma sinalização ignorada durante amarela foi capaz de tirar mais uma vitória do Caddy da WTR. Que voltou em quarto, com uma volta de desvantagem, mas logo deixou para trás o DPI V.R. #5 da JDC Miller (Barbosa/Bourdais/Duval) e o Mazda RT-24P #77 (Jarvis/Pla/Nuñez), outro que esteve por bom tempo na ponta. Ao todo, os vencedores percorreram 4.771,4 quilômetros.

Para os brasileiros entre os DPi, quem teve a comemorar foi Matheus Leist, que recebeu a bandeirada em quinto com o segundo Cadillac da JDC Miller (#85), coroando uma estreia sólida. O Cadillac #31 (Whelen/Action Express) de Felipe Nasr e Pipo Derani (com Mike Conway e Filipe Albuquerque) foi o sétimo, 11 voltas atrás dos vencedores, devido a problemas no câmbio.

Hélio Castroneves, Alexander Rossi e Ricky Taylor ainda levaram o Acura ARX DPi #7 da Penske à oitava posição, depois dos 40 minutos perdidos nos boxes. O paulista foi atingido no começo da prova pelo Mazda #55, com Harry Tincknell, no Bus Stop, numa manobra afobada e desastrada.

Na LMP2, vitória pelo segundo ano consecutivo do Oreca-Gibson #81 da Dragonspeed, com Ben Hanley/Hendrik Hedman/Colin Braun/Harrison Newey (filho de Adrian).

Bicampeão

Segundo relógio Rolex para Augusto Farfus, ao fim de uma luta eletrizante na GTLM. Ao lado de Jesse Krohn; John Edwards e Chaz Mostert, ele comandou o BMW M8 #24 da Rahal Letterman Lanigan numa disputa roda a roda com o Porsche 911 RSR #912 (Bamber/Vanthoor/Jaminet). Com pouco mais de meia hora restando, os dois carros trocavam posições, até que Krohn finalmente abriu uma vantagem segura.

No ano passado, o paranaense integrou a tripulação do 25, chamado à última hora para o lugar de Tom Blomqvist, sem a documentação necessária. Com problemas na reta final, a Ferrari 488 #62 da Risi ficou com o sexto lugar na classe. Daniel Serra dividiu o comando da máquina italiana com James Calado, Alessandro Pierguidi e Davide Rigon.

GTD

Na GT Daytona, o domínio inicial da Porsche deu lugar a uma briga entre Lamborghini e Audi pelo lugar no victory lane. Melhor para a marca de Sant’Agata Bolognese com o Huracán GT3 #48 (Park Place), dividido por Andrea Caldarelli/Madison Snow/Bryan Sellers/Corey Lewis.

Felipe Fraga acabou tendo problemas na Mercedes AMG GT3 #74 da Riley Motorsports já na manhã do domingo, o que imobilizou o carro e provocou neutralização com bandeira amarela. O quarteto, com Ben Keating. Gar Robinson e Lawson Aschenbach, terminou em 11º, a 25 voltas do #48.

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