Castroneves pronto para o retorno em tempo integral à Fórmula Indy
Hélio Castroneves está de volta em tempo integral à Fórmula Indy depois de quatro anos. O quarto triunfo nas 500 Milhas de Indianápolis – primeira vitória da Meyer Shank na categoria –; ajudou a montar as últimas peças do quebra-cabeças, depois de um 2021 com seis etapas. Se o recorde absoluto no “Greatest Spectacle in Racing” certamente está nos planos, o planejamento é por bons resultados em toda a temporada. Às vésperas do GP de Saint Petersburg, que abre o campeonato no domingo (27), Helinho falou com a imprensa brasileira sobre os desafios e expectativas.
“Vou começar o campeonato com o mesmo espírito com que fui para Indianapolis e este ano Daytona com o time: bastante trabalho para fazer as coisas darem certo. St. Pete é uma pista de que eu gosto; tenho um bom histórico e tanto eu quanto o Simon (Pagenaud) temos condições de andar na frente. Quem sabe não conseguimos beliscar uma vitória?”, destacou. Nas ruas da cidade da Flórida são três vitórias e outros três pódios.
A MSR mantém a parceria técnica com a Andretti e, segundo o piloto de Ribeirão Preto, o objetivo é ganhar em competitividade ao longo de toda a temporada. “Nós estreamos construindo o caminho para sermos constantes e ter a possibilidade de disputar o título. Assim como na endurance, procurei ajudar ao máximo com minha experiência com ideias para o carro e a equipe”.
Protótipos
Depois do título da IMSA na DPi (2020) e duas vitórias consecutivas nas 24h de Daytona (2021/2022), Helinho não deixa o interesse pela endurance de lado. Obrigado a ficar fora das 12h de Sebring por coincidência de datas, ele confirma que pretende aproveitar as oportunidades nas provas de longa duração e se mostra ansioso para andar no protótipo LMDh da Acura (com base no chassi Oreca). Uma máquina que, com as novas regras, poderá andar no Mundial e, mais importante, nas 24h de Le Mans.
“Eu mostrei para a equipe que podia ser útil, que tinha uma experiência que não deveria ser desperdiçada e, depois de alguns resultados abaixo do esperado ano passado, vencemos Daytona. A IMSA me deu a chance de ter um leque de conhecimento maior, que estava apenas na Indy. O Hughes de Chaunac (fundador da Oreca) me ligou e disse que gostaria de me ver em Le Mans. É algo que eu também quero”.
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