Chevrolet revela Corvette com motor central e confirma versão de pista

Nas estradas, Stingray. Nas pistas, C8R. Depois de 66 anos de história, um dos mais lendários esportivos do planeta ganhou uma revolução sem precedentes. A partir de agora, pensar no Corvette é falar em um esportivo com motor central traseiro, algo que era um sonho de um de seus criadores, Zora Arkus-Duntov, desde o começo. Na apresentação do modelo 2020, o discurso comum era de que a sétima geração esgotou o que era possível fazer com o propulsor à frente da cabine, e que finalmente chegou o momento de mudar o conceito.

A Chevrolet preferiu manter a configuração tradicional do motor, o redesenhado LT2, o V8 6.2 que despeja nas rodas traseiras 495cv. A estrutura básica é fabricada em alumínio de alta resistência com o uso de materiais leves para ganhar em peso.

O melhor de tudo em se tratando de automobilismo é que o próprio presidente global da marca, Mark Reuss, antecipou o que era dado como certo. Haverá sim uma versão de competição do superesportivo, a ser revelada em breve, e que certamente mira a IMSA Weathertech Series e, no WEC, ao menos as 24h de Le Mans, aposentando o venerável C7R.

Das marcas envolvidas na classe GTE, apenas a Aston Martin mantém a arquitetura com motor dianteiro para seu novo Vantage, enquanto o novo Vette passa a apostar na mesma configuração da Ferrari 488, da Porsche 911 RSR e mesmo do Ford GT, que ainda deve permanecer em ação. A homologação deve partir do pacote Z51 de alta performance. E não seria de se descartar também uma versão GT3.

Foi possível manter linhas que não deixam dúvidas sobre a linhagem do modelo, mesmo com proporções completamente diferentes. Como a versão de competição já está em um intenso programa de testes, não é exagero afirmar que a estreia da nova geração nas competições se dará nas próximas 24h de Daytona, com a missão de manter a tradição vencedora. Apenas como curiosidade, Reuss confirmou que a versão de entrada do Stingray terá preço inferior aos US$ 60 mil, o que certamente vai atrair as atenções de quem preferia os esportivos fabricados do outro lado do Atlântico.

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