De volta ao Brasil, Valentino Rossi fala da nova fase no WEC
Se o grid das 6h de Interlagos reúne pilotos com vitórias e títulos nas mais variadas categorias, um deles chama a atenção em especial, e não sem motivo. Valentino Rossi é uma das grandes atrações no retorno do Mundial de Endurance (FIA WEC) ao Brasil. O Doutor também está de volta a um país que é sinônimo de ótimas lembranças. No hoje saudoso Jacarepaguá, garantiu conquistas tanto nas 250cc (hoje Moto2) quanto na MotoGP, em que é heptacampeão.
Aposentado das duas rodas desde 2021, ele encontrou nos carros GT um novo desafio e bem mais que uma simples diversão. Venceu etapas do GT World Challenge e, ao lado de Maxime Martin e Ahmad Al Harthy, realizou o sonho de disputar as 24h de Le Mans com o BMW M4 GT3 da equipe WRT. Que, não por acaso, leva o inconfundível número 46.
“O campeonato tem um nível altíssimo, corremos em pistas belas, sobretudo Le Mans. É meu terceiro ano nos carros, mas o WEC é bem diferente do GT World Challenge. É preciso estar atento aos Hypercars, se manter concentrado o tempo todo e não danificar o equipamento. Ainda tenho muito a evoluir na pilotagem, mas conto com companheiros muito velozes no time e espero seguir aprendendo com eles”, explicou Valentino.
Se ainda havia alguma dúvida sobre o desempenho do astro italiano sobre quatro rodas, a sexta-feira de treinos livres tirou qualquer dúvida. Entre os 54 pilotos dos 18 carros da LMGT3, ele registrou a 16ª melhor marca. Ainda por cima na primeira sessão, com o asfalto menos emborrachado e a garoa que marcou os primeiros minutos. Ficou a 0s932 da marca de José Maria Lopez, no Lexus RC-F #87.
“Tenho ótimas memórias do Brasil, mas é minha primeira vez em Interlagos e ainda por cima no carro. Espero me divertir bastante, especialmente domingo, na corrida”, concluiu.
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