Desclassificação na Fórmula E virtual: Daniel Abt foi ‘substituído’ por gamer

A temporada de competições de eSports no automobilismo volta a aprontar das suas. Longe das pistas reais, já houve quem perdesse um lugar cobiçado na Nascar Cup pelo uso de uma expressão de cunho racista; manobra proposital para prejudicar um adversário na NTT Indycar Series. Na quinta etapa do Race at Home Challenge da ABB FIA Formula E, mais um comportamento condenável. Que interferiu diretamente no pódio da etapa.

Correndo em casa (o traçado escolhido foi o do Aeroporto Tempelhof, em Berlim), Daniel Abt levou o carro da Audi Team Schaeffler à terceira posição final. Ao menos na teoria. Depois da prova, os responsáveis pela competição descobriram que, embora ele aparecesse pilotando em seu simulador, quem conduzia era um gamer especialista na disputa.

Com isso, Abt não só foi desclassificado, como terá que fazer uma doação de 10 mil euros (cerca de R$ 65 mil) a uma instituição apoiada pelo Unicef. O fundo das Nações Unidas para a infância e adolescência é apoiador do campeonato, o que tornou a trapaça ainda mais séria.

Para completar, Daniel é filho de Hans Abt, responsável pela equipe que defende a casa dos quatro aneis no DTM; em provas de GT e foi o responsável pela entrada da marca na F-E. Se não gerar consequências mais sérias, certamente abalará uma relação de décadas.

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