Enduro da Independência volta às origens na 41ª edição
A mais tradicional prova do motociclismo off-road brasileiro chega à 41ª edição numa volta às origens. O Enduro da Independência 2023 começa nesta quarta-feira em Parati (RJ), um dos portos usados nos tempos do Império para escoar o ouro e as pedras preciosas extraídos das Minas Gerais rumo a Portugal. Mais do que isso, a chegada também acontece em uma cidade de importância histórica: Ouro Branco, aproximando o evento de seu berço – as trilhas e caminhos no entorno da capital mineira.
Serão ao todo 860 quilômetros de desafio em quatro dias. O primeiro deles é o mais longo (288 quilômetros) e difícil, já que inclui a subida da Serra do Mar rumo a Baependi (MG) – e a chuva na região sempre é uma possibilidade. Desta vez a organização optou por exigir dos pilotos de cara. Barbacena é o segundo destino, com uma novidade – a segunda etapa adota o conceito de Maratona. Ao fim do dia, os competidores terão meia hora para manutenção das motos no parque fechado e não poderão contar com a ajuda das equipes.
Ouro Branco já será o destino na sexta-feira. O sábado consagrará os vencedores com uma etapa em laço, que promete aproveitar trilhas conhecidas da região, uma das mais atravessadas pelo EI ao longo das mais de quatro décadas.
Favoritos
Entre os destaques da categoria Elite estão dois dos principais campeões do Independência. O capixaba Jomar Grecco (Gasgas), recordista, busca sua sexta conquista. Já o fluminense radicado no Paraná Emerson Loth, o Bombadinho, quer se igualar a Jomar. Quem corre por fora e pode surpreender é o também capixaba Bruno Crivilin (Honda). Principal nome brasileiro do Enduro FIM, ele também faz bonito no Regularidade e vem da vitória no Ibitipoca Off-Road, depois do vice no EI 2022.
Para favorecer o surgimento de novos nomes, a categoria GPS se tornou a porta de entrada para o desafio. O competidor conta apenas com o próprio celular para a navegação, o que diminui a necessidade de adaptações na moto e também os custos.
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