Equipes vetam mudança e F1 mantêm pneus atuais para o ano que vem
Foram dois testes, em Austin e Abu Dhabi, e o mesmo veredito. Pilotos e equipes não gostaram dos protótipos de pneus preparados pela Pirelli para a temporada 2020 do Mundial de F1. A opinião geral é de que apresentavam problemas para o aquecimento imediato, em condições de qualificação, por exemplo, além de rendimento inconstante. Pois nesta terça (10) a FIA confirmou que os compostos (e a construção) adotados para este ano serão mantidos no próximo campeonato. O último com as rodas aro 13, antes da mudança para o aro 18.
Consequência do voto unânime das escuderias na Comissão de F1 da federação. E uma decisão lógica considerando o que aguarda por projetistas e engenheiros. Diante das mudanças radicais confirmadas para 2021, ter de modificar aspectos de suspensão e aerodinâmica para obter o melhor desempenho dos novos pneus seria dispendioso e trabalhoso. E uma ‘evolução’ que deixaria de ter qualquer relevância para a categoria no novo cenário. A Pirelli, por sua vez, buscava adiantar algumas das soluções previstas para os pneus aro 18, com o uso de pressões mais baixas que as atuais.
Primeiras escolhas
Permanece inclusive o formato de escolha, com três compostos, na gama de cinco (C1 a C5) levados para cada GP, de acordo com as características de cada pista.
Diante do cenário de continuidade, a Pirelli anunciou os compostos disponíveis para os quatro primeiros GPs do próximo mundial (Austrália, Barein, a novidade Vietnã e a China). Em todos os casos, as opções serão C2 (duro/branco); C3 (médio/amarelo) e C4 (macio/vermelho).
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