Motocross das Nações da Itália sem Brasil e Estados Unidos
Fim de semana da ‘Olimpíada do Motocross’: o Motocross das Nações (MXoN), desta vez na arenosa pista italiana de Mantova. O cenário de pandemia e a decisão da promotora Infront (ex-Action Group) de antecipar a prova para o meio da temporada do Mundial e duas semanas depois do término do AMA MX tiraram da disputa justamente os norte-americanos, que teriam boa chance de desafiar a supremacia holandesa de 2020. O mesmo acontece com a Austrália, que poderia contar com os irmãos Jett (campeão do MX2 no AMA) e Hunter Lawrence. Também desfalcaram algumas equipes – a França não conta com o campeão da MX1 no AMA Dylan Ferrandis e com Marvin Musquin; a Alemanha alinha sem Ken Roczen.
O Brasil (que já recebeu a prova, em Indaiatuba) estava inscrito entre os 33 países que vão brigar pelas vagas nas baterias finais, mas desistiu da participação. Por dificuldades para conseguir motos competitivas com diversas competições em curso. O país contaria com Enzo Lopes, de Honda CRF 250R na MX2; Gabe Gutierres (Yamaha YZ450F) na MXGP e Fredy Spagnol, piloto do time KTM Pro Tork, na Open.
Com Jeffrey Herlings (KTM) e Glenn Coldenhoff (Yamaha), os holandeses chegam ao fim de semana como francos favoritos. A principal oposição deve vir do time da casa. Antonio Cairoli (KTM) quer levar a Itália a mais uma vitória antes de se despedir das competições. A seu lado, Alessandro Lupino e Mattia Guadagnini, também de KTM.
A programação do Motocross das Nações 2021 começa no sábado (25), com uma sessão de treinos livres por categoria e as baterias classificatórias das três. A soma de pontos definirá os 16 primeiros classificados à final. O 17º país sai da repescagem (Final B), já no domingo, antes das finais (MXGP/MX2; MX2/Open e Open/MXGP).
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