Projeto Monaco F1 Racing Team volta a ganhar força
A entrada de um novo time no Mundial de F-1 volta a ser assunto nos bastidores. Nesta segunda-feira (8) o empresário Salvatore Gandolfo divulgou comunicado a respeito do projeto Monaco F1 Racing Team. Iniciativa lembrada semana passada quando da morte de Adrian Campos, já que a equipe do ex-piloto espanhol seria parceira da empreitada.
Dono de uma empresa de gerenciamento de carreiras de pilotos (Monaco Increase Management), Gandolfo lembrou que as primeiras conversas surgiram em 2019, mirando as mudanças no regulamento para 2021 (adiadas pela pandemia para o ano que vem). E destacou que chegou a se reunir com executivos da Liberty Media para discutir a possibilidade.
Um aceno feito pelo novo CEO da Liberty, Stefano Domenicali (ex-Ferrari) fez com que os planos de reforçar o grid voltassem a ganhar força. “Acreditamos que as declarações de Domencali sugerindo que a taxa de inscrição de US$ 200 milhões pode ser dispensada conforme o caso são um passo na direção correta. Apreciamos a atitude aberta de Stefano e da FIA e estamos prontos a dar os passos restantes para apresentar nossa candidatura”, garantiu.
Há dois anos, Gandolfo revelou inclusive os nomes dos pilotos do time: Pascal Wehrlein e Alex Palou, ambos representados por ele. O empresário é especializado em startups e levou para a Campos as marcas de algumas delas, como Vexatec e Jeikey.
A escolha da motorização apontaria para a Renault por dois motivos principais: sem a McLaren, a casa francesa deixou de ter um cliente para suas unidades de potência, o que ajudaria a amortizar o investimento. Além disso, a Campos tradicionalmente recebe pilotos da academia da marca do losango e tem canal aberto com sua direção.
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