Renault garante que segue na F1 e Mercedes desmente rumores de saída
A ‘silly season’; temporada de especulações e mudanças na F1, não está animada apenas com a dança das cadeiras entre os pilotos. A pandemia de Covid-19 e os rumos previstos para a categoria nos próximos anos fizeram crescer rumores sobre o futuro das escuderias. Às voltas com uma restruturação que envolve suporte do governo francês, a Renault confirmou que pretende seguir no circo, o que inclui o período a partir de 2021, com um novo Pacto da Concórdia. E a adoção do novo regulamento técnico na temporada seguinte.
Diretora-geral interina do grupo, Clotilde Delbos afirmou que as medidas para redução de custos adotadas pela Liberty Media vão ao encontro da expectativa da Renault e favorecem sua permanência. A equipe já havia manifestado, nas redes sociais, a “satisfação com as novas regras anunciadas pela FIA, com respostas apropriadas e responsáveis para os desafios imediatos e de longo prazo da F1”.
Wolff fica
Já a Daimler (Mercedes) precisou vir a público para rebater mais uma onda de rumores sobre a possibilidade de venda vindos da própria Alemanha. Que dão conta inclusive de um desligamento de Toto Wolff do posto de team principal. A bola da vez seria a cessão da escuderia para Lawrence Stroll e a Aston Martin, com o repasse do que é hoje a Racing Point para outro grupo.
“Especulações sobre uma potencial saída da F1 continuam sem fundamento e irresponsáveis. É nossa intenção continuar com a representação oficial na categoria nos próximos anos, e com Toto Wolff como parte”, diz a nota.
Não necessariamente, no entanto, o austríaco prosseguirá no posto atual, podendo assumir outra função na estrutura de Brackley. O compromisso abre caminho para a permanência de Lewis Hamilton por pelo menos mais dois anos além de 2020. O hexacampeão deixou claro que quer ser parte do novo ciclo técnico da F1, com aerodinâmica renovada, rodas aro 18 e menos downforce.
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