Ross Brawn confirma redução no orçamento da F1 para 2021 e mais dinheiro para times menores
A segunda-feira foi de reunião virtual entre a cúpula da F1 e a FIA para definir, entre outros aspectos, detalhes das mudanças no regulamento esportivo da categoria em 2021. Se a parte técnica já estava, em boa parte, acertada, com a manutenção dos carros atuais (com as rodas aro 13), ainda resta fechar questões como a redução no teto orçamentário, que passa a valer na próxima temporada.
Diretor de motorsport da F1 (Liberty Media), Ross Brawn confirmou, à emissora Sky Sports F1, que as equipes aceitaram baixar o limite de gastos original. Dos US$ 177 milhões previstos originalmente, foi possível chegar a US$ 145 milhões – não considerando salários dos pilotos e ações de marketing, entre outros. Mattia Binotto, team principal da Ferrari, havia se manifestado contra cortes ainda maiores, deixando claro que a categoria poderia se tornar pouco interessante para a Scuderia.
“O primeiro objetivo do teto orçamentário era um maior equilíbrio entre as equipes. Com a pandemia, passou a ser também uma forma de garantir a sustentabilidade da F1. Precisamos cortar custos. E os times maiores entenderão como isso é importante também para eles, não apenas para os menores”.
Brawn antecipou ainda algumas das propostas do novo Pacto da Concórdia, documento que definirá a distribuição dos lucros da categoria. Segundo ele, haverá uma partilha mais equilibrada, de modo a reforçar o caixa das equipes menores. O que pode assegurar, a longo prazo, a permanência de escuderias como Haas, Williams e Alfa Romeo/Sauber, bem como favorecer a entrada de novas.
Retomada
O ex-projetista e dirigente de Benetton, Ferrari e Brawn GP detalhou ainda as medidas previstas para a o início da temporada. O que, a prinícipio, acontecerá na Áustria, em 5 de julho. Com os portões fechados ao público, os times não poderão montar suas gigantescas estruturas de recepção. Além disso, serão feitos testes de diagnóstico para a Covid-19 a cada dois dias, e o pessoal das equipes e de serviço será espalhado pelo máximo número de hotéis possível, de modo a evitar riscos de contaminação generalizada.
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