Russell na frente em Sakhir. Pietro Fittipaldi supera bem a estreia na F-1

O piloto que com dois anos na Fórmula 1 ainda luta pelos primeiros pontos foi mais rápido nas duas sessões livres. Efeito da oportunidade recebida por George Russell de substituir Lewis Hamilton no GP de Sakhir a bordo da Mercedes W11. A combinação entre o talento do britânico emprestado pela Williams e a eficiência da máquina campeã do mundo antecipada ajudou a explicar o ótimo desempenho no FP1 e no FP2. A volta mais rápida do dia foi marcada nos 60 minutos iniciais (os treinos tiveram meia hora a menos cada um): 54s546.

Volta que, aliás, é a mais curta registrada em sete décadas da F-1, num traçado que é composto por três grandes retas e um trecho misto (3.435m). Nas duas sessões, Max Verstappen (Red-Bull Honda) foi o segundo mais rápido, a pouco mais de um décimo de segundo do #63. Valtteri Bottas foi o quarto pela manhã (+0s322) e o 11º à tarde. O que o team principal Toto Wolff creditou a problemas no carro. Ele falou ainda sobre Hamilton e admitiu que o hexacampeão mundial tem alguns sintomas mais claros da Covid-19, o que pode impedir o retorno em Abu Dhabi.

As retas também favoreceram as AlphaTauri – Daniil Kvyat foi quinto no FP1, logo à frente de Pierre Gasly, e sexto no FP2. Se a primeira parte na Ferrari foi relativamente positiva (Sebastian Vettel em oitavo e Charles Leclerc em 10º), na segunda o monegasco não conseguiu treinar, com problema no câmbio de sua SF1000.

Evolução

Para os brasileiros, a sexta-feira no Bahrain marcou o fim de um jejum de 1.104 dias sem representação na categoria. Tempo que separou a despedida de Felipe Massa da primeira chance de Pietro Fittipaldi, com a Haas VF-20 #51.

Sem ter andado no carro deste ano em testes e fora das competições, o neto de Emerson procurou ganhar confiança com o passar das voltas e conhecer melhor o equipamento. No FP1, superou outro estreante do dia: Jack Aitken, com a Williams, com 57s077. Mais tarde, tirou quase um segundo da marca, fechando com 56s110. A três décimos de segundo de Kevin Magnussen e novamente à frente de Aitken.

“Hoje foi um ótimo dia para mim. A equipe me ajudou demais para me acostumar com o carro e com todos os procedimentos. Eu me senti bem fazendo voltas rápidas e foquei bastante no pitstop porque existem vários ajustes diferentes que você precisa fazer quando você entra no box. Me senti muito confortável, fazia um ano que eu não pilotava o carro da Haas e oito meses que não pilotava nenhum carro, então saí no primeiro treino com calma e no segundo treino avancei ainda mais, me senti bastante competitivo. Amanhã daremos um novo passo e com certeza poderemos evoluir mais no momento que é o que mais vale, com classificatório amanhã e a corrida no domingo. Agora é colocar todo aprendizado junto e acelerar”, diz Pietro.

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