Safety car ajuda Hamilton a vencer em Imola. Mercedes é hepta de Construtores na F1
Depois de superado por Valtteri Bottas na qualificação do sábado, Lewis Hamilton disse acreditar numa corrida pouco emocionante por conta do traçado estreito em Imola. O GP da Emilia Romagna, 13ª etapa do Mundial de F-1, no entanto, acabou trazendo emoção e incerteza e premiou justamente o hexacampeão mundial. Isso depois de cair para terceiro na largada, superado por Max Verstappen, que se aproveitou da trajetória mais emborrachada.
Numa decisão rara da Mercedes, Hamilton pôde retardar sua parada enquanto Valtteri Bottas fazia seu pit na 19ª volta. O britânico ainda foi ajudado pela engtrada do Virtual Safety Car, com o problema na Renault de Esteban Ocon, que o permitiu seguir na liderança. Na relargada, no melhor estilo ‘Hammer Time’, logo abriu uma vantagem mais do que tranquila.
Na 50ª das 63 voltas, um problema numa roda traseira tirou Verstappen da prova e provocou a entrada do carro de segurança – o holandês era o segundo. Vários pilotos – entre eles o líder, fizeram um segundo pitstop. George Russell (Williams) acabou rodando e batendo com o pelotão neutralizado, ao tentar aquecer os pneus. Rodada também de Sergio Perez (Racing Point).
A briga pelo terceiro degrau do pódio e pelas posições seguintes esquentou as últimas voltas. Daniel Ricciardo conseguiu levar a Renault pela segunda vez consecutiva à P3, seguido por um consistente Daniil Kvyat (AlphaTauri), por Charles Leclerc (Ferrari), Perez, Carlos Sainz, Lando Norris (McLaren) e pela dupla da Alfa Romeo. Kimi Räikkönen e Antonio Giovinazzi, de contratos renovados, fecharam a zona de pontuação.
A dobradinha permitiu à Mercedes confirmar a hegemonia na era híbrida e assegurar o hepta com quatro provas restantes, caso a evolução das condições sanitárias na Europa e Oriente Médio permita.
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