Sérgio Sette Câmara testa novo acionamento da embreagem na F-2

O acionamento do mecanismo da embreagem (usado apenas nas largadas) vinha sendo a dor de cabeça na temporada da Fórmula 2: um problema recorrente nos Dallara Mecachrome que fazem sua estreia esse ano, que provocou inúmeros abandonos e levou os organizadores da categoria a adotar as largadas em movimento nas etapas da Áustria e da Inglaterra. Uma solução foi prometida e repassada aos times para que, já na Hungria, dias 28 e 29, os carros voltem a sair de suas posições no grid ao apagar das luzes vermelhas. Com ela, a possibilidade de um teste de até 100 quilômetros de extensão – o câmbio limitado eletronicamente às três primeiras marchas – para avaliar a eficiência da mudança.

Entre os raros pilotos que foram capazes de compreender e se valer do sistema anterior – seus abandonos ocorreram apenas por problemas no motor, sem ligação com a embreagem, o mineiro Sérgio Sette Câmara (assim como o companheiro Lando Norris) testou o novo mecanismo no circuito inglês de Rockingham, próximo à sede da equipe Carlin. Para ele, os problemas dificilmente se repetirão. “Pudemos testar as evoluções no sistema de embreagem de nosso carro. Posso dizer que realmente ficou com o acionamento mais fácil. No meu caso específico não acho que foi muito bom uma vez que eu tinha conseguido me adaptar bem e estava fazendo excelentes largadas. Mas, enfim, temos de pensar na coletividade e no melhor para a categoria. Assim, acredito realmente que os problemas terminaram e poderemos ter um restante de Campeonato mais tranquilo e com os resultados sendo definidos pela performance de cada piloto”.

 

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