Sertões muda chegada e se ajusta para edição 2020
Ajustes no roteiro e na estrutura da prova em consequência da pandemia. Mas o Sertões vai adiante. A maior aventura fora de estrada da América do Sul ligará São Paulo a Barreirinhas, no Maranhão – e não mais Jericoacoara (CE), como previsto inicialmente. Com sete etapas, entre 31/10 e 7/11, que reservarão todo o tipo de piso e dificuldade no espírito do rally cross-country, incluindo a areia do Jalapão.
O Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, será o ponto inicial da maratona, palco das vistorias técnicas e do prólogo. De lá, motos, carros, UTVs e quadris atravessarão Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Tocantins, antes de entrar no Maranhão. O diretor-técnico Edgar Fabre promete um percurso que exigirá estratégia, e premiará os que conseguirem chegar ao fim. Fim, aliás, que se anuncia ‘apoteótico’. As etapas 2 e 3 constituirão a ‘maratona’, em que apenas os competidores poderão se encarregar da manutenção dos veículos.
O CEO da Dunas, Joaquim Monteiro, detalhou as 10 medidas adotadas para garantir a realização da prova com o mínimo de riscos. Entre elas, a criação de uma ‘Vila Sertões’, uma espécie de bolha em que equipes e pessoal da prova ficarão a cada parada do percurso. Que por isso, como destacou, ligará ‘nada a lugar nenhum’.
Antes das etapas os competidores terão a temperatura medida e não haverá acesso de quem não estiver credenciado. A estrutura médica de atendimento à caravana se concentrará nessa vila. O número de integrantes das equipes de apoio será limitado conforme o total de veículos atendidos.
Para 2021, a perspectiva é da retomada da chegada no Ceará. Além da inclusão no Mundial de Rally Cross-Country FIM (motos/quadris/UTVs), adiada este ano, mas já assegurada pelo presidente da Federação Internacional de Motociclismo, o português Jorge Viegas.
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