Teto de custos na F-1 para 2021, diz imprensa europeia

Um dos pontos mais controversos no funcionamento do negócio Fórmula 1 pode finalmente levar as escuderias a um entendimento. De acordo com o diário italiano Gazzetta dello Sport, uma reunião entre os integrantes do Grupo de Trabalho Estratégico (Strategy Group) da categoria teria levado os times de ponta a concordar com um teto de gastos por temporada a partir de 2021. Mercedes, Ferrari (pela primeira vez representada por Mattia Binotto), Red Bull e McLaren finalmente aceitaram limitar as despesas, numa tentativa de aumentar o equilíbrio e diminuir o abismo técnico entre os extremos do grid.

Segundo a reportagem, os valores máximos seriam decrescentes a partir do primeiro ano, começando em 185 milhões de dólares, algo em torno de R$ 700 milhões, passando para US$ 160 mi em 2022 e US$ 135 mi de 2023 em diante. O “budget cap” não inclui os valores pagos pelas unidades de potência (teto atual de US$ 15 milhões); salários e remunerações de pilotos e dirigentes e despesas relacionadas a marketing e hospitalidade.

Vale lembrar que, quando abriu processo de escolha para três novos times em 2010, o ex-presidente da FIA Max Mosley estabeleceu um teto de gastos de US$ 40 milhões/ano, que se mostrou inviável mesmo para Caterham, Hispania/HRT e Virgin/Marussia/Manor. Descartando as despesas que não farão parte da conta, estima-se que a Haas, que terceiriza a construção de seus chassis (com a Dallara), gaste algo em torno dos US$ 90 mi/ano, ou quatro vezes menos que o orçamento de Mercedes e Ferrari. A ideia é definir o texto final com as mudanças até o fim de junho, quando também terá de estar fechado o pacote técnico da F-1 a partir de 2021.

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