Tomate voador no penúltimo dia do ISDE em Portugal. Falta apenas uma especial
Resta apenas a tradicional prova de motocross em que os pilotos largam por grupos e fecham seu tempo final de prova. E, merecidamente, recebem as medalhas de acordo com o tempo acumulado (e a diferença para o líder de cada categoria). O penúltmo dia o International Six Days Enduro de Portugal mostrou que, ao lado de um nome já consagrado, o Brasil vem ganhando outro de grande potencial.
Em sua primeira participação na competição (e num desafio tão extenso), o mineiro Gabriel Soares, o Tomate, guardou o melhor para o fim. No percurso de 286 quilômetros conhecido como “Cruzando o Berrocal”, o piloto da Honda Racing e sua CRF450RX ficaram com a 37ª posição geral, 17ª na classe E2.
“Foi incrível. Era para ser um dia mais sofrido pelo desgaste da semana, mas foi o que eu me senti melhor e veloz na moto. Estou muito feliz com o resultado”, comentou o piloto de Divinópolis, orientado por Felipe Zanol. No acumulado, ele é o 22º na categoria e o 53º na geral.
Num dia marcado pelo frio e vento forte, sem chuva, o capixaba Bruno Crivilin manteve o ótimo desempenho. Foi o 16º na E1 com a Honda CRF250RX e ocupa o 15º posto na classe e o 45º geral. Desempenho que mereceu destaque inclusive do site oficial da competição. A liderança no Junior Trophy (Sub-23) segue com a Austrália, à frente dos Estados Unidos.
Os três brasileiros do time do World Trophy estão muito próximos de concluir a prova e chegar à medalha. Gustavo Pellin (Husqvarna) é o 35º na E2; Vítor Garcia, com a brasileira MXF, o 35º na E1, logo à frente de Maurício Fernandes (Husqvarna). Posições invertidas na tabela, com os EUA à frente da Austrália e muito próximos do título.
Morte
A sexta-feira acabou marcada pela morte do italiano Pierluigi Mattioli. Ele participava do Vintage Trophy (prova paralela para pilotos veteranos e motos de época) e não resistiu a um ataque cardíaco, apesar do resgate imediato.
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