Tri no Mundial de MX, Tim Gajser está no Brasil. E conversou com o Racemotor
Ele é a grande sensação do motocross internacional e, no ano em que a Honda festeja as seis décadas de competições sobre duas rodas, ajudou a marca a conquistar a tríplice coroa. Ao lado de Marc Márquez, na MotoGP, e de Toni Bou, no Trial, Tim Gajser deu, à maior fabricante do planeta, o título mundial na MXGP. Com apenas 23 anos, o esloveno já soma três conquistas na competição – havia vencido na MX2 em 2015 e, em seu primeiro ano na categoria rainha, superou Antonio Cairoli e Romain Febvre. Uma sequência que o credencia a ser o grande nome depois da dominação do italiano da KTM.
Pois Gajser está no Brasil, para participar do Salão das Duas Rodas, a convite da Honda. Não é a primeira vez – em 2014, competiu na etapa do Mundial no Beto Carrero, em Santa Catarina. Em São Paulo, ele conversou com o Racemotor sobre a temporada, a carreira e as expectativa para 2020.
“Vim de dois anos marcados por contusões mas, desta vez, deu tudo certo. A moto foi perfeita, o HRC fez um trabalho sensacional e contamos com alguma sorte (referência aos problemas físicos com Cairoli e o holandês Jeffrey Herlings, ambos da KTM). A KTM segue como principal adversária e, para o ano que vem, terá também o Jorge Prado. Mas vamos seguir trabalhando e desenvolvendo a nova CRF450R para tentar vencer mais uma vez”.
Pista preferida
O esloveno falou ainda sobre seu tipo de terreno preferido e a possibilidade de acelerar no AMA Supercross/Motocross norte-americanos. “Gosto muito das pistas de piso bastante batido, rápidas e com saltos mais longos. Matterley Basin (Inglaterra) é um bom exemplo. Mas quando se luta pelo título mundial, é necessário ser rápido em todo o tipo de pista. Quanto aos EUA, tenho participado do Monster Energy Supercross, gosto bastante da prova, e talvez um dia pense em correr por lá. Treino cinco dias por semana em pistas de supercross, é algo que me atrai. Por enquanto, o foco é total no Mundial”.
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