Yamaha e Honda comandam abertura do Brasileiro de Motocross
Chuva, frio e lama marcaram as duas primeiras etapas do Brasileiro de Motocross 2021, na cidade paranaense de Faxinal. A rodada dupla no fim de semana foi marcada pelo equilíbrio entre Yamaha e Honda nas duas principais categorias (MX1 e MX2) e pelo bom desempenho dos brasileiros diante da legião estrangeira que acelera na MX1, algo raro nas últimas temporadas.
A programação teve início na sexta-feira (27), com as corridas válidas pela primeira etapa, numa pista pesada e técnica. Na MX2, a surpresa foi o retorno do catarinense Lucas Dunka, atual campeão, desta vez com um esquema privado – deixou a Honda Racing ao fim de 2020. Ele superou Pepê Bueno (Monster Energy Geração Yamaha) e Marcelo Leodorico. A corrida da MX1 foi vencida por Fábio Santos (Monster Energy Geração Yamaha), seguido por Gustavo Pessoa, com a Honda CRF450R do time-satélite Circuit FK e pelo português Paulo Alberto, campeão do ano passado, com outra Yamaha.
As mudanças de horário e a falta de iluminação natural no fim da tarde adiaram para o sábado a prova da Elite MX, em que MX1 e MX2 andam juntas (pontuam para os respectivos campeonatos). Sem chuva, Heitor Assunção comandou a dobradinha da Honda, à frente do equatoriano Jetro Salazar. Fábio Santos, Gustavo Pessoa e o espanhol Carlos Campano (Monster Energy Geração Yamaha) completaram o pódio. Dunka foi novamente o melhor na MX2.
Domingo
Pela segunda etapa, Campano levou a melhor na MX1, seguido por Heitor Assunção, Fábio Santos, Jetro Salazar e Gustavo Pessoa. Dunka mais uma vez não teve adversários na MX2 e completou à frente de Pepê Bueno e Leonardo Souza (Honda Racing).
Na bateria da Elite MX, Salazar dominou e cruzou à frente, mas foi punido pelos comissários por ignorar uma bandeira amarela – segundo o piloto os retardatários à frente o impediram de ver a sinalização. O que deu a vitória a Fábio Santos, à frente de Campano, Pessoa, Paulo Alberto e Eduardo Lima.
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