Gabriel Bortoleto vai ao pódio e Olin Galli é top 10 no Mundial de Kart da Suécia

Não veio título, mas quem acompanha as principais competições do kart internacional sabe que, numa peneira com mais de 100 inscritos por categoria para 36 vagas na bateria final, chegar ao pódio ou mesmo garantir um top 10 tem sabor de vitória. Justamente por isso, a participação brasileira no Mundial de Kart CIK/FIA encerrado neste domingo em Kristianstad (Suécia) é digna de comemoração. Tanto na categoria OK Júnior quanto na OK, a representação verde e amarela mostrou serviço e certamente atraiu as atenções dos olheiros das academias de formação e dos programas de montadoras.

Entre nada menos que 112 adversários na Júnior, Gabriel Bortoleto confirmou a boa forma mostrada no Open preparatório para a competição, nesta mesma pista (venceu todas as baterias da competição). Desta vez, o paulista, piloto oficial da CRG, precisou mostrar capacidade de superação depois de conseguir, na qualificação, a 14ª posição. Em seguida, encarou as seis baterias classificatórias (de seu grupo, o G, contra os demais). Venceu uma delas, chegou em segundo em outras três e, na soma de pontuação que determinaria o grid da bateria decisiva, apareceu em quarto. E ganhou uma posição para receber a bandeirada 1s283 atrás do campeão, o francês Victor Bernier (Kosmic), seguido pelo italiano Gabriele Mini (Parolin).

Guilherme Figueiredo (KR) também fez bonito e, além de vencer uma classificatória (tendo Bortoleto em segundo no confronto entre os respectivos grupos), terminou a competição em 12º. Rafael Câmara e Roberto Faria não conseguiram avançar à final.

Na OK, para pilotos com 15 anos ou mais, a experiência era um atributo importante diante de vários pilotos conhecidos como “senadores” (que acabam se estabelecendo no kart ou mantêm carreiras paralelas no automobilismo). O título ficou com o italiano Lorenzo Trevisanutto (KR/Parilla), à frente do alemão Hannes Janker (KR/Parilla) e do também italiano Luigi Coluccio (Birel-ART/TM).

O carioca Olin Galli (CRG/Parilla) fez a chamada competição “de manual”, crescendo no momento certo depois de se qualificar com a 26ª posição entre os 102 inscritos: se manteve entre os 10 nas classificatórias para garantir o 30º posto na bateria final e, nela, soube se livrar de acidentes e dos adversários para avançar à décima posição. Victor Schoma e Nicholas Fliter não conseguiram superar a peneira das baterias classificatórias.

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. AceitarLeia mais