Agradecimento a Hartley vem com quase uma semana de atraso. Renault fez bem diferente com Sainz

O trato com seus contratados definitivamente não é o forte da Toro Rosso, em que, ao jeito austero do Dr. Helmut Marko, coordenador de motorsport da Red Bull, se junta o igualmente austríaco Franz Tost, outro que não gosta de medir as palavras e prefere deixar de lado a diplomacia. Pois se Brendon Hartley, dispensado em seguida ao GP de Abu Dhabi, se manifestou na terça-feira sobre a saida pouco amigável – de forma educada e até elegante fez questão de agradecer “a quase todos os 500 dependentes da escuderia”, deixando claro que não estava satisfeito com a condução da situação pela cúpula do time de Faenza –, apenas nesta quinta (29), alguém na turma do touro vermelho lembrou que devia também um agradecimento.

Depois de confirmar a contratação do tailandês Alexander Albon e de tanto ele quanto o russo Daniil Kvyat ganharem a pista de Yas Marina para os dois dias de testes de pneus da Pirelli, só então foi divulgado um comunicado reconhecendo o que o fornecedor de motor (a Honda) já havia atestado bem antes: que o neozelandês, por conta da experiência com o protótipo híbrido da Porsche no Mundial de Endurance, foi fundamental para ajudar a desenvolver a unidade de potência e o conjunto. E Tost atentou para o fato de que “não seria uma mudança fácil da endurance para a F-1, especialmente em tão pouco tempo”. Pelo visto, o fator não foi levado em conta em tempo.

 

Só para mostrar o contraste, a Renault não dispensou Carlos Sainz, mas viu o jovem talento espanhol optar pela McLaren, embora pudesse seguir no time francês. Em vez de criar polêmica, a turma da comunicação bolou um vídeo sensacional endereçado à escuderia britânica, com vários profissionais que trabalharam com o filho do bicampeão mundial de rally (inclusive na Toro Rosso) dando dicas de como se adaptar e conviver com ele. Que diferença…

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