Bruta australiana é novidade no Dakar 2019

Se há uma coisa de que os australianos gostam sobre quatro rodas são as UTEs (abreviação carinhosa de Brutes, ou brutas); picapes derivadas dos dois sedãs de grande porte vendidos no país – Holden Commodore e Ford Falcon. No asfalto já existe uma categoria preliminar da Supercars em que elas são atração, mas, apesar da vocação utilitária, não é comum vê-las encarando areia e poeira.

Aliás, não era, já que a edição 2019 do Dakar conta, entre os inscritos com uma Holden Commodore UTE 4×4, concretizando um sonho que o multicampeão de turismo e da Supercars Peter Brock não teve condições de realizar (morreu em 2006 em um acidente de circulação). O responsável por tirar os planos do papel foi o fazendeiro Steve Riley, que desenvolveu o modelo num galpão de sua criação de gado leiteiro.

Apesar de manter a cabine e a estrutura principal do modelo de produção, a bruta foi bastante modificada. Tração integral herdada de um Mitsubishi; motor GM V8 LS3 com restritor, acoplado a uma caixa sequencial Hollinger de seis velocidades e amortecedores King completam o pacote do modelo, inscrito na categoria T1, que reúne os protótipos com maior grau de preparação. Riley e o navegador Trevor Hanks não escondem que o objetivo é completar a prova. Ao largarem em Lima, no entanto, já fizeram história, com a participação inédita de um tipo de veículo típico do país Down Under.

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